A Medicina Nuclear usa pequenas quantidades de uma substância chamada radiofármaco para "enxergar" os orgãos dentro de nosso corpo. Estas substâncias são assim chamadas porque são compostas de dois elementos: um fármaco e uma substância radioativa (radioisótopo ou radionuclídeo). A notação do radiofármaco é feita da seguinte maneira: sestamibi-Tc 99m. A primeira porção deste composto é o fármaco estável (não radioativo), a segunda porção é o elemento radioativo que marca o fármaco. Daí o nome Medicina Nuclear, pois grande parte do decaimento radioativo e emissão da radiação gama,que é a radiação detectada pelos equipamentos de Medicina Nuclear (Gama Câmera), ocorre dentro do núcleo do átomo.
Para cada orgão ou sistema usamos um radiofármaco específico, assim sendo para o coração usamos o sestamibi-Tc 99m que tem preferência pelas células musculares do coração. Quando queremos examinar o esqueleto usamos um radiofármaco que se deposite nos ossos, como é o caso do MDP (metileno-difosfonato) marcado com Tc 99m (MDP-Tc 99m).
Estes radiofármacos são via de regra administrados por via intra-venosa, embora em alguns casos eles sejam administrados por via oral, inalação, etc.
Após administrados os radiofármacos se concentram nos orgãos alvos e emitem radiação gama, que é "fotografada" pelo detector de radiação da gama camera. As imagens assim obtidas podem ser vistas no monitor do computador do sistema e processadas para depois serem gravadas ou impressas em qualquer tipo de midia: cd, dvd, filme ou papel. Estas imagens também podem ser enviadas por e-mail para o cliente ou seu médico. Ou ainda elas podem ser enviadas para drives virtuais online, onde elas podem ser armazenadas de maneira segura e sigilosa.
fonte:http://www.diagnose.com.br/espaco-saude/artigos-paciente/32-radiofarmaco.html
quarta-feira, 12 de maio de 2010
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