quarta-feira, 12 de maio de 2010
Cintilografia
Esta área de diagnóstico por imagens ocupa-se do uso de marcadores radioativos para observar processos fisiológicos, ou seja, o funcionamento dos órgãos do paciente, de forma não invasiva. Os marcadores ligam-se a algumas moléculas, que são de interesse para o exame e emitem raios gama, enquanto seguem seu caminho pelo organismo do paciente. Uma câmera especial capta os raios gama e mostra todo o caminho que as moléculas estão fazendo no organismo. Apesar da palavra radioativo assustar um pouco, os médicos dizem que estes exames são menos prejudiciais que os raios-X.
fonte:
www.imagesurvey.com.br
Radiofarmacos
A Medicina Nuclear usa pequenas quantidades de uma substância chamada radiofármaco para "enxergar" os orgãos dentro de nosso corpo. Estas substâncias são assim chamadas porque são compostas de dois elementos: um fármaco e uma substância radioativa (radioisótopo ou radionuclídeo). A notação do radiofármaco é feita da seguinte maneira: sestamibi-Tc 99m. A primeira porção deste composto é o fármaco estável (não radioativo), a segunda porção é o elemento radioativo que marca o fármaco. Daí o nome Medicina Nuclear, pois grande parte do decaimento radioativo e emissão da radiação gama,que é a radiação detectada pelos equipamentos de Medicina Nuclear (Gama Câmera), ocorre dentro do núcleo do átomo.
Para cada orgão ou sistema usamos um radiofármaco específico, assim sendo para o coração usamos o sestamibi-Tc 99m que tem preferência pelas células musculares do coração. Quando queremos examinar o esqueleto usamos um radiofármaco que se deposite nos ossos, como é o caso do MDP (metileno-difosfonato) marcado com Tc 99m (MDP-Tc 99m).
Estes radiofármacos são via de regra administrados por via intra-venosa, embora em alguns casos eles sejam administrados por via oral, inalação, etc.
Após administrados os radiofármacos se concentram nos orgãos alvos e emitem radiação gama, que é "fotografada" pelo detector de radiação da gama camera. As imagens assim obtidas podem ser vistas no monitor do computador do sistema e processadas para depois serem gravadas ou impressas em qualquer tipo de midia: cd, dvd, filme ou papel. Estas imagens também podem ser enviadas por e-mail para o cliente ou seu médico. Ou ainda elas podem ser enviadas para drives virtuais online, onde elas podem ser armazenadas de maneira segura e sigilosa.
fonte:http://www.diagnose.com.br/espaco-saude/artigos-paciente/32-radiofarmaco.html
Para cada orgão ou sistema usamos um radiofármaco específico, assim sendo para o coração usamos o sestamibi-Tc 99m que tem preferência pelas células musculares do coração. Quando queremos examinar o esqueleto usamos um radiofármaco que se deposite nos ossos, como é o caso do MDP (metileno-difosfonato) marcado com Tc 99m (MDP-Tc 99m).
Estes radiofármacos são via de regra administrados por via intra-venosa, embora em alguns casos eles sejam administrados por via oral, inalação, etc.
Após administrados os radiofármacos se concentram nos orgãos alvos e emitem radiação gama, que é "fotografada" pelo detector de radiação da gama camera. As imagens assim obtidas podem ser vistas no monitor do computador do sistema e processadas para depois serem gravadas ou impressas em qualquer tipo de midia: cd, dvd, filme ou papel. Estas imagens também podem ser enviadas por e-mail para o cliente ou seu médico. Ou ainda elas podem ser enviadas para drives virtuais online, onde elas podem ser armazenadas de maneira segura e sigilosa.
fonte:http://www.diagnose.com.br/espaco-saude/artigos-paciente/32-radiofarmaco.html
Gama Câmara
A câmara gama é um equipamento usado na Medicina nuclear e no PET (exame médico), que é usado para detectar e localizar a origem espacial de raios gama emitidos pelos radiofármacos ingeridos pelo paciente. Ela produz uma imagem dos órgãos do paciente com zonas frias que emitem poucos raios gama e zonas quentes que emitem muitos comparativamente.
Funcionamento
Ela é constituída por um detector de raios gama, como um cristal de cintilação (de Oxiortosilicato de Lutécio, germanato de bismuto ou mais frequentemente de iodeto de sódio) activado com Tálio contido numa caixa escura, que transforma a energia de cada raio gama em muitos fotões de luz e infravermelhos (fenómeno de fluorescência). Estes são detectados com vários tubos fotomultiplicadores em redor do cristal e electrónica associada que computa as diferentes intensidades medidas. Um colimador (grelha) de chumbo é usado entre o paciente e o detector para eliminar raios gama que não tenham direcção perpendicular a ele (o que torna a imagem mais nítida). As imagens são produzidas com a ajuda de um computador integrado no equipamento. mtu
Imagem
Uma câmera gama típica tem uma resolução de cerca de 4 milímetros, captando várias centenas de milhares de fotons por segundo. Para cada um destes ela mede a posição do emissor. Estes dados são então organizados pelo computador numa imagem ou filme.
Na tomografia computadorizada de imagens gama ou SPECT, várias (duas ou três) câmeras gama rodam em torno do alvo, o que proporciona a terceira dimensão a dar às suas imagens bidimensionais, que com a ajuda de um computador são transformadas em três dimensões.
História
A câmera gama foi desenvolvida por Hal Anger na década de 1960. No seu design original, a Anger camera ainda é utilizada hoje. Ela é composta de arranjos hexagonais de tubos fotodetectores de vácuo, cada um com ~8 cm de diâmetro em volta do cristal cintilante. O circuito eléctrico detecta coincidência de detecção entre os tubos e calcula a sua direcção e posição de acordo com a posição dos tubos activados, correlacionando a voltagem produzida em cada um deles.
No fim da década de 1990, a introdução do cintilador rápido de Cério activado com Oxiortosilicato de Lutécio (LSO:Ce), o qual tinha apenas 40 nanosegundos de fluorescência em espectro visível após recepção de raio gama (contra 230 ns para Iodeto de Sódio activados com Tálio ou 300 ns para cristais de Germanato de Bismuto usados nos anos 1980), reduziu grandemente o tempo de renovação da capacidade de detecção de raios gama após cada evento, o que aumentou o número de eventos detectáveis em cada segundo. Esta inovação permitiu diminuir o tempo de exame do doente até cerca de metade.
Fonte: http://www.wikipedia.org/
Funcionamento
Ela é constituída por um detector de raios gama, como um cristal de cintilação (de Oxiortosilicato de Lutécio, germanato de bismuto ou mais frequentemente de iodeto de sódio) activado com Tálio contido numa caixa escura, que transforma a energia de cada raio gama em muitos fotões de luz e infravermelhos (fenómeno de fluorescência). Estes são detectados com vários tubos fotomultiplicadores em redor do cristal e electrónica associada que computa as diferentes intensidades medidas. Um colimador (grelha) de chumbo é usado entre o paciente e o detector para eliminar raios gama que não tenham direcção perpendicular a ele (o que torna a imagem mais nítida). As imagens são produzidas com a ajuda de um computador integrado no equipamento. mtu
Imagem
Uma câmera gama típica tem uma resolução de cerca de 4 milímetros, captando várias centenas de milhares de fotons por segundo. Para cada um destes ela mede a posição do emissor. Estes dados são então organizados pelo computador numa imagem ou filme.
Na tomografia computadorizada de imagens gama ou SPECT, várias (duas ou três) câmeras gama rodam em torno do alvo, o que proporciona a terceira dimensão a dar às suas imagens bidimensionais, que com a ajuda de um computador são transformadas em três dimensões.
História
A câmera gama foi desenvolvida por Hal Anger na década de 1960. No seu design original, a Anger camera ainda é utilizada hoje. Ela é composta de arranjos hexagonais de tubos fotodetectores de vácuo, cada um com ~8 cm de diâmetro em volta do cristal cintilante. O circuito eléctrico detecta coincidência de detecção entre os tubos e calcula a sua direcção e posição de acordo com a posição dos tubos activados, correlacionando a voltagem produzida em cada um deles.
No fim da década de 1990, a introdução do cintilador rápido de Cério activado com Oxiortosilicato de Lutécio (LSO:Ce), o qual tinha apenas 40 nanosegundos de fluorescência em espectro visível após recepção de raio gama (contra 230 ns para Iodeto de Sódio activados com Tálio ou 300 ns para cristais de Germanato de Bismuto usados nos anos 1980), reduziu grandemente o tempo de renovação da capacidade de detecção de raios gama após cada evento, o que aumentou o número de eventos detectáveis em cada segundo. Esta inovação permitiu diminuir o tempo de exame do doente até cerca de metade.
Fonte: http://www.wikipedia.org/
Medicina Nuclear
que é Medicina Nuclear?
A Medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza técnicas seguras e indolores para formar imagens do corpo e tratar doenças. A medicina nuclear é única por revelar dados sobre a anatomia e a função dos órgãos, ao contrário da radiologia, que tipicamente mostra apenas estrutura anatómica dos órgãos. É uma maneira de coletar informações de diagnóstico médico que, de outra forma, não estariam disponíveis, requereriam cirurgia ou necessitariam de exames de diagnóstico mais caros.
Os exames de medicina nuclear frequentemente podem detectar precocemente anormalidades na função ou estrutura de um órgão no seu corpo. Esta detecção precoce possibilita que algumas enfermidades sejam tratadas nos estágios iniciais, quando existe uma melhor chance de prognóstico bem sucedido e recuperação do paciente.
Em que casos é indicado o exame de Medicina Nuclear?
Os exames de medicina nuclear são benéficos para estudar danos fisiológicos a seu coração, restrição do fluxo sangüíneo ao cérebro, além do funcionamento de outros órgãos como a tireóide, rins, fígado e pulmões. Também tem usos terapêuticos valiosos como o tratamento do hipertireoidismo e alívio da dor para certos tipos de câncer dos ossos.
Em geral, existe quase uma centena de diferentes exames de medicina nuclear hoje disponíveis, incluindo estudos cerebrais, diagnóstico e tratamento de tumores, avaliação das condições dos pulmões e coração, análise funcional dos rins e de todos os sistemas dos principais órgãos do corpo.
Como se Realiza um Exame de Medicina Nuclear?
Os exames de medicina nuclear são seguros e indolores. Uma pequena quantidade de material radioativo é absorvida pelo corpo via injeção, oral ou inalação. Estas substâncias radioativas são misturadas a um produto farmacêutico especializado que tem como alvo os órgãos, ossos ou tecidos específicos de seu corpo. A quantidade de material radioativo usado é medida especificamente para garantir os resultados mais precisos dos exames, limitando, ao mesmo tempo, a quantidade de exposição à radiação.
Após dado o material radioativo, uma câmera especial é utilizada para tirar fotografias de seu corpo. A câmera (normalmente chamada de gama-câmara, ou um equipamento ainda mais sofisticado chamado de PET Scanner) possui detectores especiais que podem captam a imagem dos materiais radioativos localizados dentro de seu corpo. A imagem, gravada em filme ou em um computador, é, então, avaliada por seu médico.
fonte: siemens
A Medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza técnicas seguras e indolores para formar imagens do corpo e tratar doenças. A medicina nuclear é única por revelar dados sobre a anatomia e a função dos órgãos, ao contrário da radiologia, que tipicamente mostra apenas estrutura anatómica dos órgãos. É uma maneira de coletar informações de diagnóstico médico que, de outra forma, não estariam disponíveis, requereriam cirurgia ou necessitariam de exames de diagnóstico mais caros.
Os exames de medicina nuclear frequentemente podem detectar precocemente anormalidades na função ou estrutura de um órgão no seu corpo. Esta detecção precoce possibilita que algumas enfermidades sejam tratadas nos estágios iniciais, quando existe uma melhor chance de prognóstico bem sucedido e recuperação do paciente.
Em que casos é indicado o exame de Medicina Nuclear?
Os exames de medicina nuclear são benéficos para estudar danos fisiológicos a seu coração, restrição do fluxo sangüíneo ao cérebro, além do funcionamento de outros órgãos como a tireóide, rins, fígado e pulmões. Também tem usos terapêuticos valiosos como o tratamento do hipertireoidismo e alívio da dor para certos tipos de câncer dos ossos.
Em geral, existe quase uma centena de diferentes exames de medicina nuclear hoje disponíveis, incluindo estudos cerebrais, diagnóstico e tratamento de tumores, avaliação das condições dos pulmões e coração, análise funcional dos rins e de todos os sistemas dos principais órgãos do corpo.
Como se Realiza um Exame de Medicina Nuclear?
Os exames de medicina nuclear são seguros e indolores. Uma pequena quantidade de material radioativo é absorvida pelo corpo via injeção, oral ou inalação. Estas substâncias radioativas são misturadas a um produto farmacêutico especializado que tem como alvo os órgãos, ossos ou tecidos específicos de seu corpo. A quantidade de material radioativo usado é medida especificamente para garantir os resultados mais precisos dos exames, limitando, ao mesmo tempo, a quantidade de exposição à radiação.
Após dado o material radioativo, uma câmera especial é utilizada para tirar fotografias de seu corpo. A câmera (normalmente chamada de gama-câmara, ou um equipamento ainda mais sofisticado chamado de PET Scanner) possui detectores especiais que podem captam a imagem dos materiais radioativos localizados dentro de seu corpo. A imagem, gravada em filme ou em um computador, é, então, avaliada por seu médico.
fonte: siemens
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